segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

O QUARTO PODER - (Parte 1)

Faltou na Constituição Brasileira a criação de um “Quarto Poder”, que poderia ser chamado “Poder de Regulação e Controle Geral da República”. Seria um poder totalmente autônomo e independente dos demais Três Poderes, e exerceria sobre eles, de forma Soberana e Inquestionável, as atribuições de Regulação, Supervisão, Acompanhamento, Fiscalização e Controle de todos os atos e Decisões emanados dos Três Poderes da República – Poder Executivo, Legislativo e Judiciário – e de todos os seus membros, de forma a garantir, que esses poderes trabalhem sempre de forma harmônica e Integrada  em benefício exclusivo do Povo Brasileiro e nunca para atender interesses e privilégios particulares de seus integrantes ou de seus partidos, correligionários e protegidos.

Teriam a autonomia de decidir pela convocação de um Plebiscito Eletrônico* Nacional, estadual ou municipal, para apurar ‘online’ o que a população quer em relação a qualquer dúvida, discórdia ou indecisão que possa surgir entre todos esses Poderes e a autonomia de criar novas leis e procedimentos e de revogar, rever, alterar, incluir, excluir o todo ou apenas partes da Legislação Vigente.
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Seria composto por cidadãos Brasileiros notoriamente conhecidos por sua Liderança e Atuação nos mais diversos setores da vida nacional, com um histórico de vasta experiência de vida e de realizações, que estejam dispostos a servir a sua Pátria, sem qualquer tipo de remuneração direta ou indireta, recebendo apenas o reembolso das despesas que forem feitas exclusivamente no desempenho de seu trabalho.
Pela enorme responsabilidade desses Cargos, quaisquer irregularidades, crimes, vazamentos e manipulação indevida de informações sigilosas, favorecimento ilícito de pessoas, Empresas e Organizações, serão considerados “Crimes de Traição à Pátria” (http://), para os quais não haverá prescrição nem atenuantes, mas, ao contrário, haverá agravamento que pode chegar até à duplicação da pena. 
Os cargos desse Poder serão preenchidos por uma pequena parcela de representantes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, e por maioria absoluta de representantes da Sociedade composta de voluntários que atendam as condições descritas acima e que preferencialmente, sejam indicados por Entidades de Classes tais como Industria, Comércio, Agricultura, Pecuária, Escolas e Universidades, Saúde, Educação, etc.

O tribunal de Contas da União e os tribunais de Contas Estaduais seriam desmembrados do Poder Legislativo e passariam a fazer parte, com total liberdade de ação e independência, exclusivamente do Quarto Poder, assim como todas as Agências Reguladoras – Anatel, Aneel, Ans, Anvisa, Anm, Anac e outras, – que, da mesma forma, deixariam de estar vinculadas ao Poder Executivo.

Com esta alteração, a manobra propositalmente, magistralmente arquitetada por Suas Excelências, de manter presas e dependentes deles quaisquer decisões a serem tomadas pelos Tribunais, seria definitivamente eliminada, passando então esses Tribunais, pela primeira vez, a exercer suas funções de forma absolutamente livre e independente.
Os Tribunais de Contas, que custam algo em torno de 15 Bilhões de reais anuais ao Povo Brasileiro, deixariam de ser apenas uma ‘caríssima brincadeira de faz de Contas’ onde nenhum político, nenhum Prefeito, nenhum Vereador, Deputado ou Senador jamais foi condenado em tempo algum.
E deixariam de ser tb um ‘cabide’ de emprego onde os pobres coitados dos Políticos que perderam as eleições, a título de prêmio de consolação, recebem um alto cargo de Direção com altíssimo salário mais mordomias e penduricários sem precisar fazer coisa alguma, o que na realidade é apenas mais uma forma inventada pelos Srs Parlamentares de desviar o dinheiro dos cofres Públicos.


Como o Poder Público do Brasil sempre foi negligente com a Fiscalização de seus empreendimentos e suas obras e praticamente não fiscaliza coisa alguma e repassa dinheiro para milhares de órgãos, Instituições e Empresas Contratadas sem conferir o real destino e aplicação que esse dinheiro tem, caberá ao Quarto Poder implantar e manter uma estrutura adequada de Fiscalização, com profissionais graduados nas mais diversas áreas de atuação, para acompanhar, fiscalizar e controlar todas as ações, obras e empreendimentos governamentais, bem como o destino e aplicação do dinheiro repassado.

Esses Fiscais frequentariam periodicamente cursos avançados de atualização, Treinamento, Aperfeiçoamento e especialização de forma a agirem sempre da maneira mais proativa e dinâmica possível, antecipando e prevenindo a ocorrência de erros ou problemas ao invés de apenas ficar passivamente esperando que o mal ou o erro ocorra, para depois sadicamente punir.
Tais profissionais, contratados com a finalidade especifica de moralizar e impedir falhas, erros, mau uso ou desvios do dinheiro nas negociações e empreendimentos Públicos, se pegos envolvidos em quaisquer negociatas ou quaisquer atos lesivos à Nação, responderão por  “Crime de Traiçao à Pátria” e estarão sujeitos às punições mencionadas anteriormente..

Assim, a exemplo do que já acontece no Poder Judiciário com o eficiente CNJ, os Poderes Executivo e Legislativo teriam tb seu Órgão Regulador de forma a acabar com o Poder ilimitado que têm hoje de fazer o que bem entendem, de aprovar quaisquer tipos de leis, mesmo as que só criam enormes despesas para os Cofres públicos com muito pouco ou nenhum benefício para o país, e especialmente aquelas Leis que “entregam aos Parlamentares as chaves dos Cofres Públicos”  para eles retirarem e gastarem os valores que quiserem em benefício próprio, de seus partidos, amigos e correligionários, sem ter de prestar contas a ninguém.
O Quarto Poder teria tb a missão de rever todas as leis anteriores e impedir que se aprovem novas Leis oriundas de negociatas entre membros dos Três Poderes, Leis estas que são usadas como moeda de troca quando, por exemplo, Parlamentares com processos na Justiça, aprovam Leis “encomendadas” que criam benefícios, vantagens, privilégios, aposentadorias especiais indevidas em troca de terem seus processos engavetados ou extintos definitivamente, lesando os Cofres Públicos e todos os Brasileiros de forma vitalícia e duradoura.