sábado, 4 de julho de 2015

DESGOVERNO I


O Governo Federal repassa mensalmente, automaticamente, parcelas de recursos, dinheiro vivo, para todos os Poderes da República, 29 Ministérios, 27 governos estaduais e DF, inúmeras Empresas Estatais, inúmeras Prefeituras, milhares de hospitais, escolas e Universidades, bem como Milhares de ONGs – alguns importantes mas muitas outras não -, e para muitos outros órgãos, fundações e entidades públicas.
Entretanto, mensal e sistematicamente não confere e nem cobra a destinação e os resultados da aplicação desses recursos, simplesmente remete e esquece, o que constitui uma modalidade de Gerenciamento chamada de "Administração Irresponsável”, pois dinheiro não é coisa que se sai distribuindo por aí sem o devido acompanhamento e fiscalização.

O mínimo que se espera é que através de conferências, aferições e medições mensais só se libere dinheiro de uma etapa se o cronograma da etapa anterior estiver integralmente concluído. Desta forma a única parcela a ser liberada sem  acompanhamento será a primeira parcela,
Todas as demais parcelas deverão ser fiscalizadas pelo próprio governo Federal ou, em caso de quantias menores, deverão ser feitas provas, pelos próprios órgãos interessados, de que os recursos estão sendo aplicados corretamente e que o cronograma está em dia.

Além disso seria de se esperar que no destino houvessem pelo menos três pessoas responsáveis pela conta especifica para a qual o dinheiro é remetido, responsabilizando direta, pessoalmente e conjuntamente por toda movimentação desse dinheiro e por quaisquer desvios que porventura ocorressem. Assim, no caso das prefeituras, haveria, por exemplo, a responsabilização pessoal, solidária e conjunta do Prefeito, do Secretário de finanças e do Secretário de Obras pela destinação e aplicação dos recursos recebidos.

Seria tb de se esperar que houvesse lei especifica que criminalizasse todas as formas de desvio e gasto indevido do dinheiro público.
Como nada disso ocorre e são remetidas cegamente, automaticamente inúmeras parcelas mensais sem nenhum tipo de aferição e controle, o que frequentemente acontece é que após o pagamento da parcela final contratada, acaba se descobrindo que a obra está pela metade ou não foi realizada, que os tomógrafos e outros equipamentos não foram instalados e muitas vezes nem foram comprados e que

o dinheiro sumiu, 

e ninguém sabe para onde ele foi.

que todos são inocentes,

E que vai ficar tudo por isso mesmo...