O Governo Federal repassa
mensalmente, automaticamente, parcelas de recursos, dinheiro vivo,
para todos os Poderes da República, 29 Ministérios, 27 governos estaduais e
DF, inúmeras Empresas Estatais, inúmeras Prefeituras, milhares de
hospitais, escolas e Universidades, bem como Milhares de ONGs –
alguns importantes mas muitas outras não -, e para muitos outros órgãos,
fundações e entidades públicas.
Entretanto, mensal e sistematicamente
não confere e nem cobra a destinação e os resultados da aplicação desses
recursos, simplesmente remete e esquece, o que constitui uma modalidade de
Gerenciamento chamada de "Administração Irresponsável”, pois dinheiro não
é coisa que se sai distribuindo por aí sem o devido acompanhamento e
fiscalização.
O mínimo que se espera é que
através de conferências, aferições e medições mensais só se libere
dinheiro de uma etapa se o cronograma da etapa anterior estiver integralmente
concluído. Desta forma a única parcela a ser liberada sem acompanhamento
será a primeira parcela,
Todas as demais parcelas deverão ser
fiscalizadas pelo próprio governo Federal ou, em caso de quantias menores,
deverão ser feitas provas, pelos próprios órgãos interessados, de que os
recursos estão sendo aplicados corretamente e que o cronograma está em dia.
Além disso seria de se esperar que no
destino houvessem pelo menos três pessoas responsáveis pela conta especifica
para a qual o dinheiro é remetido, responsabilizando direta, pessoalmente
e conjuntamente por toda movimentação desse dinheiro e por quaisquer desvios
que porventura ocorressem. Assim, no caso das prefeituras,
haveria, por exemplo, a responsabilização pessoal, solidária e conjunta do
Prefeito, do Secretário de finanças e do Secretário de Obras pela
destinação e aplicação dos recursos recebidos.
Seria tb de se esperar que houvesse lei
especifica que criminalizasse todas as formas de desvio e gasto indevido do
dinheiro público.
Como nada disso ocorre e são remetidas
cegamente, automaticamente inúmeras parcelas mensais sem nenhum tipo de
aferição e controle, o que frequentemente acontece é que após o pagamento
da parcela final contratada, acaba se descobrindo que a obra está pela metade
ou não foi realizada, que os tomógrafos e outros equipamentos não foram
instalados e muitas vezes nem foram comprados e que
o dinheiro sumiu,
e ninguém sabe para onde ele foi.
que todos são inocentes,
E que vai ficar tudo por isso mesmo...